sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Resumo:
Devido ao curto tempo que as pessoas têm para se alimentar, elas optam pelo consumo de fast-food, que são, na maioria das vezes, alimentos geneticamente modificados ou gado que vive em uma área devastada com finalidade econômica. Porém elas, incoscientemente, acabam por agravar impactos ambientais tais como o aquecimento global e o efeito estufa.
Pelo fato de o consumo desses alimentos ser em enorme quantidade, vem se discutindo o assunto em vários encontros, como o Congresso de Biodiversidade, no qual o tema é tratado em diversas discussões, que relacionam os ecossistemas com provisão e regulamentação.
Levando em consideração a pesquisa desenvolvida abaixo, procuramos alertar os seus leitores o quanto ao comodismo e à má alimentação podem prejudicar a sua saúde e o meio ambiente.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Oficial:

Tendo em vista o curto período de tempo que as pessoas têm para se alimenta, acabam por optar consumir fast food. Entretanto, ao ingerirem as carnes e saladas de preparo rápido e fácil consumo; poucos pensam ou se preocupam com os impactos ambientais gerados por estes.

O desmatamento, retirada da mata nativa de uma determinada área com a intenção de praticar a pecuária e de instituir uma monocultura, e a plantação de transgênicos, organismos geneticamente modificadas (OGM), liberam gases poluentes na atmosfera. Com o passar dos anos, esses gases, agravam o efeito estufa e criam um buraco na camada de ozônio; o que altera a temperatura do globo.

Esse fato vem sendo muito discutido atualmente em congressos; como o da biodiversidade, onde este tema é tratado nos subtemas que relacionam os ecossistemas com provisão e regulamentação.

As árvores ao longo de sua existência são responsáveis pela fotossíntese, processo em que ocorre a absorção de luz e CO2 e a liberação de O2 na atmosfera e H2O no solo (o fertilizando); porém os homens ao desmatarem essas para dar lugar a produção de gêneros alimentícios ou a criação de gado, acabam por interromper esse processo natural de purificação do ar.

O desmatamento causa a destruição da biodiversidade, como resultado da diminuição ou, muitas vezes, da extinção de espécies vegetais e animais. As florestas tropicais têm uma enorme biodiversidade e um incalculável valor para as futuras gerações. Muitas espécies que podem ser a chave para a cura de doenças, usadas na alimentação ou como novas matérias-primas, são totalmente desconhecidas do homem urbano-industrial e correm o risco de serem destruídas antes mesmo de conhecidas e estudadas. Esse patrimônio genético é bastante conhecido pelas várias nações indígenas que habitam as florestas tropicais, notadamente a Amazônia. Mas essas comunidades nativas também estão sofrendo um processo de genocídio e etnocídio que tem levado à perda de seu patrimônio cultural, dificultando, portanto, o acesso aos seus conhecimentos.

Um efeito muito sério, local e regional, do desmatamento é o agravamento dos processos erosivos. A erosão é um fenômeno natural, que é absorvido pelos ecossistemas sem nenhum tipo de desequilíbrio. Em uma floresta, as árvores servem de anteparo para as gotas das chuvas, que escorrem pelos seus troncos, infiltrando-se no subsolo. Além de diminuir a velocidade de escoamento superficial, as árvores evitam o impacto direto das chuvas como o solo e suas raízes ajudam a retê-lo, evitando a sua desagregação. A retirada da cobertura vegetal expõe o solo ao impacto das chuvas, que pode causar o assoreamento de rios e lagos, a diminuição dos índices pluviométricos, a elevação das temperaturas, o agravamento dos processos de desertificação, a redução ou fim das atividades extrativas vegetais e proliferação de pragas e doenças, como resultado de desequilíbrios nas cadeias alimentares.

Os impactos do desmatamento incluem a perda de oportunidades para o uso sustentável da floresta, incluindo a produção de mercadorias tradicionais tanto por manejo florestal para madeira como por extração de produtos não-madeireiros. O desmatamento, também, sacrifica a oportunidade de capturar o valor dos serviços ambientais da floresta.

A criação de gado é a que mais tem contribuído com a emissão de metano (ver gráfico 1), com 22% das emissões. Esse gás agrava o efeito estufa (ver gráfico 2 ), fenômeno global em que a atmosfera terrestre acaba ficando mais densa o que permite a absorção dos raios solares, mas não a reflexão destes aumentando, assim, a temperatura da Terra. O gás metano é liberado durante o processo digestivo que ocorre no rúmen, a pança do animal, com capacidade para nada menos que 200 litros. O gado, mesmo sendo mamífero como a gente, tem aparelho digestivo diferente. O rúmen fermenta o alimento antes de passar pela digestão, que é feita no intestino, explica o engenheiro agrônomo Luiz Gustavo Barioni, da Embrapa Cerrados, em Brasília. O gás vem da fermentação microbiana, quando bactérias consomem a matéria orgânica. Como o processo é anaeróbio, o dióxido de carbono (CO2) liberado pelos micróbios que degradam o alimento se transforma em metano (CH4). Segundo o pesquisador, a emissão anual é de 50 quilos de metano por cabeça de gado, no caso do bovino.




                                Gráfico 1 : emissões de metano                      


Gráfico 2: gases que contribuem para o efeito estufa



Outro fato, que acaba gerando grandes impactos ambientais, está presente na plantação das verduras colocadas no sandwich, são usados alimentos transgênicos, utilizados pelo fato de que o alimento pode ser enriquecido com um componente nutricional essencial, por poderem ter a função de prevenir, reduzir ou evitar riscos de doenças, para garantir um aumento da produtividade agrícola através do desenvolvimento de lavouras mais produtivas e menos onerosas, e até mesmo porque esses alimentos são mais baratos e geram mais lucros.

Entretanto ao introduzir esse tipo de cultura em determinado ecossistema o homem acaba por alterar os elementos abióticos daquela região que apresentam tendência de diminuição da biodiversidade nativa, devido à perda de qualidade dos solos, à alteração de um ou vários elementos do clima local, à modificação do regime hidrológico e da circulação e permanência da água nestes ambientes. Além disso, a impossibilidade de retirada de alimentos destas novas espécies vegetais força os animais nativos são forçados a abandonarem a área, diminuindo drasticamente a população nativa interferindo na cadeia alimentar local, e conseqüentemente na biodiversidade. Apesar desta alteração não modificar consideravelmente o clima, estas áreas sem alimentos para a fauna local são chamadas de “desertos verdes” o que pode vir a alterar dramaticamente a dinâmica das populações e a paisagem.

A introdução em plantas de genes de resistência a insetos e a herbicidas isolados de bactérias levanta questões relativas à probabilidade e às conseqüências de esses genes, pois essa resistência causa uma morte maior de insetos e outros animais que se alimentam destes. Um trabalho de amplo impacto na comunidade científica relatou o efeito do pólen de milho transgênico possuidor de um gene de Bacillus thuringiensis (Bt), o qual que codifica para uma toxina que afeta vários insetos. A taxa de mortalidade de lagartas da borboleta monarca atingiu 56% quando foi adicionado pólen de milho Bt ao seu alimento natural. Entretanto, todas as lagartas alimentadas com pólen de milho não transgênico sobreviveram. Esse estudo foi ampliado a outras espécies (ver tabela 1) e comprovou – se um maior número de mortes, ou então mudanças na estrutura de algumas espécies, e nos ecossistemas (vale ressaltar que algumas espécies não sofreram alterações no número de mortes e nem alterações em suas estruturas, porque diferentes transgênicos foram usados)

Tabela 1: Efeitos verificados de OGMs em componentes não alvo dos ecossistemas.



Além disso, a poluição genética, por meio da transferência vertical ou horizontal, é a ameaça mais importante. Em decorrência disto, espécies que adquirem certos transgenes poderão alterar seu valor adaptativo e, conseqüentemente, a dinâmica de suas populações e de outras espécies as quais interagem estará desafiada.

Os poucos estudos associados à introgressão de transgenes e suas conseqüências ecológicas em populações naturais ainda não permitem fazer previsões confiáveis. Contudo, a experiência anterior com plantas de lavoura sugere que os efeitos negativos são possíveis. Para doze das treze espécies de maior importância para a economia mundial, a hibridização com parentes selvagens contribuiu para a evolução de algumas espécies de ervas daninhas. Em alguns casos, os elevados níveis de introgressão a partir de parentes cultivados ou introduzidos eliminaram a diversidade genética e contribuíram para a sua extinção.

Quando são viáveis e havendo fertilidade, mesmo baixa, a sobrevivência dos híbridos interespecíficos se torna possível, e estes podem cruzar com plantas de qualquer uma das espécies parentais. Caracteriza-se, então, o processo de introgressão de genes de uma espécie para a outra.

Uma vez dentro de populações silvestres, os transgenes poderão tornar estas plantas mais invasivas e, portanto, potencialmente perigosas para a agricultura ou a biodiversidade. Mas também pode ocorrer que a presença de transgenes diminua a adaptação natural, o que tornaria a população vulnerável a extinção.

Então, podemos dizer que consumir alimentos de preparo rápido, os quais não conhecemos, pode facilitar o nosso dia, ao mesmo passo em que prejudica o meio-ambiente. Em virtude disso, é recomendado que se sejam ingeridos alimentos orgânicos (que apesar de serem mais caros, acabam fazendo melhor a nossa saúde) e que passemos a utilizar cada vez mais produtos de origem natural ou de empresas que se empenham no reflorestamento, ou em projetos em defesa do meio ambiente.

Referências:

DOEBLEY, 1990; WILSON, 1990

ARRIOLA & ELLSTRAND (1996); CHÈVRE ET AL. (1997); STEVEN ET AL. (1999)

NIELSEN ET AL. (2000)

GREENE & ALLISON (1994)

WOLFENBARGER & PHIFER (2000) E NODARI & GUERRA (2001)

HUANG ET AL. (1999)

TIEDJE ET AL., 1989;

HO ET AL. 1998; NODARI E GUERRA, 2001

WOLFENBARGER

E PHIFER, 2000

WOLFENBARGER E PHIFER, 2000

TIEDJE ET AL., 1989

ELLSTRAND ET AL., 1999

CHÈVRE ET AL., 1998

CADERNOS DE CIÊNCIAS & TECNOLOGIAS, BRASILIA, V.18, N.1, P.81-116, JAN/ABR. 2001

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Alimentação X Aquecimento Global

Tendo em vista o curto período de tempo que as pessoas têm para comer, elas optam por se alimentar de hambúrgueres e refeições rápidas, como as servidas no Mc’ Donalds, que tem cerce de 47 milhões de clientes diários. Entretanto ao ingerirem as carnes e saladas produzidas por essa empresa, os consumidores pouco pensam ou se preocupam com os impactos ambientais que geram a produção desses alimentos.